Jacob Zuma, presidente da
África do Sul, acaba de renunciar após longo pronunciamento, no qual deixou
claras sua insatisfação e discordância ao fazê-lo. Zuma sofria pressão da
oposição e de seu próprio partido para renunciar em razão de sua impopularidade
— parcialmente ligada a acusações não comprovadas de corrupção.
Histórico
O partido governista
na África do Sul, o Congresso Nacional Africano (CNA),
havia afirmado mais cedo nesta quarta-feira que o presidente do país, Jacob
Zuma, tinha até o dia de hoje para renunciar. Zuma também era membro do
partido, mas perdeu a capacidade de chefiá-lo por causa de sua falta de
popularidade.
O anúncio da CNA foi
realizado pelo tesoureiro geral do partido, Paul Mashatile, em um
pronunciamento depois de se reunir com os membros do grupo parlamentar
governista. Segundo Mashatile, caso Zuma não deixasse o cargo, a sigla apoiaria
uma moção de não confiança contra o presidente na quinta-feira, no Parlamento,
na Cidade do Cabo. Com poucos aliados, Zuma não tinha chance de sobreviver à
votação.
A moção está prevista pela
Constituição sul-africana e, quando ativada pelo Parlamento, deve ser votada.
Se aprovada com maioria simples pelos parlamentares, o presidente e seu
gabinete são forçados a renunciar imediatamente.
Jackson Mthembu, outra
autoridade do partido, afirmou que o CNA espera eleger o atual líder da legenda,
Cyril Ramaphosa, como presidente da África do Sul ainda na quinta ou
sexta-feira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário