A violência do furacão
Michael ficou visível nesta quinta-feira em cidades costeiras devastadas na
Flórida, onde fileiras de casas foram arrancadas de suas fundações, telhados
arrancados de escolas pela força quase recorde da tempestade que deixou seis mortos.
Panes de comunicação e
ruas bloqueadas por árvores caídas, linhas de transmissão espalhadas e
destroços tornavam difícil fazer uma avaliação completa dos estragos causados
pelo Michael nesta quinta-feira, mas o quadro inicial é desolador.
O Michael se abateu sobre
o litoral noroeste da Flórida perto da pequena cidade de Mexico Beach na
quarta-feira com ventos de 250 quilômetros por hora, empurrando uma parede de
água do mar sobre o continente. O céu clareou nesta quinta-feira, um contraste
com a chuva torrencial do dia anterior.
Vídeos feitos pela rede
CNN a partir de um helicóptero mostraram que as casas de Mexico Beach próximas
ao mar perderam tudo, menos as fundações. Algumas quadras mais adentro do
continente, cerca de metade dos lares foram reduzidos a pilhas de madeira e
paredes laterais, e aqueles ainda de pé sofreram danos graves.
A tempestade, o terceiro
furacão mais intenso a atingir o território continental dos Estados Unidos,
enfraqueceu de madrugada e se tornou uma tempestade tropical, seguindo para o
nordeste nesta quinta-feira e provocando chuvas fortes na Geórgia e nas
Carolinas, Estados que ainda estão se recuperando da passagem do furacão
Florence um mês atrás.
O furacão matou ao menos
seis pessoas na Flórida, na Geórgia e na Carolina do Norte com queda de árvores
e outros incidentes relacionados ao furacão, disseram autoridades e a mídia
local.
Os feridos na Flórida
foram levados a hospitais em Tallahassee, com alguns machucados após a
tempestade com queda de galhos de árvores, disse Allison Castillo, diretora de
serviços de emergência no Capital Regional Medical Center.
(Por Rod Nickel;
reportagem adicional de Devika Krishna Kumar, Gina Cherelus, Scott DiSavino,
Dan Whitcomb, Brendan O'Brien, Gary McWilliams, Liz Hampton, Andrew Hay, Alex
Dobuzinskis e Humeyra Pamuk)
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