sábado, 20 de agosto de 2016

NOSSOS TÉCNICOS.


Hoje é um dia memorável para 23 jovens da querida Jordão, que estão concluindo o estágio supervisionado do curso técnico em enfermagem.

O momento de alegria foi coroado com uma confraternização no Maria Farinha, na presença de líderes e amigos.

O estágio, com carga horaria de 96 horas, foi realizado pela escola técnica em saúde Maria Moreira da Rocha, na capital acreana.

O curso, do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) é realizado pelo Instituto Dom Moacyr.

Kézio Araújo via Facebook

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Presidente da Asareat vai ao Basa e Caixa Econômica em busca de projetos para seus sócios.

O presidente da Associação dos Seringueiros e Agricultores da Reserva Extrativista do Alto Tarauacá João Braz, esteve nesta quarta-feira 9, na sede do Banco da Amazônia em Tarauacá conversando sobre a possibilidade dos produtores estarem acessando financiamentos para agricultura família e criação de pequenos animais.

Tendo em vista que na Resex não pode cultivar a pecuária a ideia é incentivar aos moradores a expandirem a Agricultura Familiar abastecendo assim o mercado local de Jordão e melhorando, consequentemente, a qualidade de vida dessas famílias.

Visita ao Senhor Carlão do Incra
Segundo a gerente há sim a possibilidade dos sócios interessados fazerem seus financiamentos através do Pronaf A, que chega a um montante de até R$ 32 mil reias com juros baixíssimos e investir naquilo que ele tenha interesse.

João Braz também foi até a agencia da Caixa Econômica Federal em busca de informações sobre o Programa Nacional de Habitação Rural-PNHR e também tem a possibilidade de cada morador que ainda não tem sua casa própria e de boa qualidade realizar seu sonho.

Por ultimo o presidente ainda visitou  o Escritório do Incra que também obteve boas noticias relacionadas ao homem, mulher e ao jovem do campo, como Pronaf Mulher, Pronaf jovem entre outros programas que a Associação poderá estar acessando. Podemos dizer que foi uma viagem positiva.

Jovens são agredidas após realizarem manifestação pacífica em comemoração aos 10 anos da Lei Maria da Penha.

Pela parte da manhã de domingo 7, foi organizado uma pequena manifestação pacifica no coreto da praça da Avenida Francisco Dias em Jordão, em comemoração aos 10 anos de sansão da lei Maria da Penha, onde foram homenageadas varias mulheres de renome nacional como a presidente Dilma, Rute Cardoso e mulheres de nosso município como Lucimar Melo, Nágela Figueiredo, Cristina Sérgio, Leila Lopes entre outras que muito contribuíram para o município.
Estiveram presentes também alguns homens como Roberto Rodrigues, Ederlândio Dias, Valmir Braz que representaram os pais que lutam para ser exemplos aos filhos. O movimento foi encabeçado pelas mulheres da Família Braz na pessoa da Conselheira de Politicas Publicas para as Mulheres Arlene Braz.
As organizadoras não receberam nenhum elogio por partes de autoridades e populares, pela bela atitude demonstrada na luta por mais justiça, muito menos as homenageadas se fizeram presentes.
A noite por volta das 20:00 horas, a jovem Roberta Oliveira, que também é da Família Braz e ajudou a organizar o evento, estava na praia se divertindo quando uma de suas amigas foi assediada e agredida verbalmente por um senhor de nome Albanir Gomes. Ao ser questionado por Roberta o senhor as agrediu com palavras de baixo calão como prostitutas e vagabundas afirmando que mulher  de vergonha não deveria estar na praia aquelas horas.
Roberta chegou a agredi-lo com um tapa no rosto que seguida revidado. Albanir ainda gritou em alto e bom tom que nenhuma das mulheres da família Braz prestava. Roberta ligou pra polícia que as trouxe até a delegacia e chegando lá ficaram quase que uma hora esperando atendimento e nenhum policial Civil aparecia para registrar o Boletim de Ocorrência.
Roberta e Renata começaram a pedir ajuda pelas as redes sociais e cansada de esperar arrombou a porta da delegacia que é segura apenas com uma tramela de madeira e um trinco já bastante velho.
“Quero que as providências sejam tomadas. O fato de estarmos na praia a noite não significa que não prestamos. Após quebrar a porta, apareceu um policial para fazer o boletim de ocorrência, depois de uma hora”, contou Roberta Oliveira.
A indignação maior, segundo Roberta, é que ela e outras pessoas promoveram atividades na parte da manhã aos moradores de Jordão sobre a lei Maria da Penha e, em menos de 24 horas, foi vítima de agressão e desassistida pelo órgão de segurança da cidade. Como sou filiada ao PSDB, ele ainda disse que o troco seria dado nas urnas, como que lutar por nossos direitos exija lado partidário.
  
A Secretaria de Polícia Civil, por meio da Assessoria de Comunicação, informou que a Delegacia de Jordão estava fechada devido ao policial ter saído para atender outra ocorrência. Disse ainda que o delegado, ao ser informado da situação, entrou em contato com a Polícia Militar a Polícia Civil e que o inquérito policial já foi feito, o que não condiz com a verdade. A verdade é que em menos de 2 anos já vieram 11 policiais civis pra Jordão e hoje tem apenas 3 e 2 estavam viajando no dia do ocorrido. Roberta Oliveira, segundo a assessoria, responderá por depredação do patrimônio público.


Jorge Viana se reúne com dirigentes do PT e avalia positivamente início de campanhas.

O senador Jorge Viana cumpriu agenda no Acre no início desta semana e se reuniu com dirigentes do Partido dos Trabalhadores no estado para discutir o calendário eleitoral deste ano. Na ocasião foi apresentado oficialmente ao senador o resultado das convenções municipais e o nome dos candidatos em cada cidade acreana.

Participaram da conversa no gabinete do parlamentar em Rio Branco o presidente regional do PT, Ermício Sena, o presidente da executiva municipal e coordenador da campanha de Marcus Alexandre em Rio Branco, vereador Gabriel Forneck, além dos assessores André Kamai e Carioca. Jorge Viana fez questão de destacar que neste ano as eleições serão diferentes, com novas regras aprovadas pela reforma política. Entre elas, o fim do financiamento empresarial, o que deve diminuir o custo das campanhas.

“Será uma campanha apoiada por aqueles que acreditam no projeto político e no candidato. Em Rio Branco mesmo estamos muito otimistas com a candidatura do Marcus Alexandre, que tem recebido forte apoio da população da capital”, destacou.

Os participantes fizeram uma análise política de cada candidatura da Frente Popular no interior do Acre e houve ainda uma avaliação da conjuntura política nacional. Foi discutido também um calendário de campanha para garantir a participação dos parlamentares federais, tendo em vista a agenda desses parlamentares em Brasília e o curto espaço de tempo das eleições.

Todos se mostraram otimistas com o resultado das convenções realizadas nos últimos dias nos 22 municípios do estado. O parlamentar e os dirigentes avaliaram que a parceria construída com muito diálogo e trabalho entre os partidos da Frente Popular, com apoio do governador Tião Viana, teve um resultado melhor do que o esperado. A participação popular nas convenções surpreendeu de forma positiva.

“Nossas convenções demonstraram que a unidade da FPA é uma realidade muito atual. A animação e a participação da militância, junto com as boas formações de chapas majoritárias e proporcionais foram extremamente satisfatórias. Muito importante o apoio e companhia do senador Jorge Viana nesse calendário. A direção do PT e nossas lideranças estão muito animadas com os resultados alcançados em todo o estado, agora é organizar a campanha para sermos vitoriosos nessas eleições”, declarou Ermício.

“Este também é resultado de muito trabalho que nossos governos já fizeram pelo Acre. A oposição está desunida e agora que assumiram o governo federal, afastando a presidente Dilma, a situação só piora. A população quer resultados, quer união, quer trabalho. E é isso que mostramos nas convenções municipais”, avaliou Jorge Viana.


Assessoria

domingo, 7 de agosto de 2016

Reserva Extrativista: Um bem ou um mal a sociedade. Descubra aqui.

A população urbana do município de Jordão incluindo políticos, funcionários públicos e pecuaristas e uma boa parte de moradores da cidade que tem interesse em explorar seus recursos, tem reclamado bastante em relação a criação da Reserva Extrativista do Alto Tarauacá, conferido através do art. 84, inciso IV, da Constituição Federal, e tendo em vista o disposto na Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, e no Decreto no 98.897, de 30 de janeiro de 1990, assinado pelo Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A maioria das reclamações é sobre a proibição de que pessoas de fora da reserva não pode explorar a madeira para construção de casas, não podem pescar, caçar, criar gado e muito menos abrir fazendas. Oito dos nove vereadores, prefeito e os demais membros das elites políticas dos partidos, ajudam a disseminar a ideia de que morar a Reserva e ser privado de seus direitos e conquistas.

Mas, o que a lei diz e quem tem o direito de usufruir dos recursos que ela disponibiliza? Aqui, vamos tentar de forma simples e clara, mostrar quem comete crime ou não ao usar.

De acordo com a Lei, Reserva Extrativista é uma área que deve ser utilizada apenas por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte, e tem como objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade. É de domínio público, com uso concedido apenas às populações extrativistas tradicionais. (Lei -SNUC).

Isso significa que toda as famílias que lá vivem podem usufruir de todos os recursos de forma correta sem cometer crime algum. Já as demais pessoas só podem usar mediante autorização das autoridades competentes.  

Vamos voltar um pouco no tempo. A Reserva do Alto Tarauacá é formada por 5 seringais Alagoas, Xapuri, Massapê, Duas Nações e Boa Vista, antigamente esses seringais eram de propriedade de apenas 5 pessoas onde os moradores estavam submissos as suas leis. Uma das leis dos patrões era que se o seringueiro não produzisse poderia ser expulso da colocação com sua família sem saber pra onde ir. Não podiam fazer benfeitorias nas colocações pois não tinham como usufruir daquilo que não podia ser seu. Cada seringueiro além de trabalhar de forma escrava para seu patrão, ainda pagava aluguel pelo uso das estradas de seringa e caso o patrão não tivesse um tipo de mercadoria e o seringueiro comprasse de outro comerciante, o marreteiro, corria um grande risco de uma punição levaria até na expulsão do morador daquele seringal.

Hoje cada família é dona da sua própria moradia, plantam o que querem, tem o direito garantido por lei de usufruir de todos os recursos naturais que ela disponibiliza de maneira sustentável e economicamente viável. Ao saí, podem vender toda sua benfeitoria desde cercas, até a casa para seus vizinhos ou  outra família que deseja entrar na Resex mas, que tenha perfil de trabalhador rural. Existem políticas públicas fortes através de editais e projetos que visam a igualdade social e econômica dessas famílias. Muitos recursos não são acessados por falta de apoio técnico e administrativo para assessorar na elaboração dos mesmos.

Assim, é possível vender madeira legalizada, alavancar o extrativismo, ampliar a agricultura familiar, a criação de animais de pequeno e médio porte e com isso conquistar de vez sua independência política e econômica, sem correrem o risco de serem expulsos sem que tenha infringido as leis de Crimes Ambientais.

As reservas extrativistas trouxeram para as famílias tradicionais, um direito jamais conquistado. O direito a vida com dignidade, a paz e a tranquilidade para quem sabe viver, garantindo o direito constitucional as famílias futuras de terem um meio ambiente saudável e limpo.