Temos certos valores tradicionais que gostaríamos de preservar', disse ela. Sentado ao lado de Ellen Johnson Sirleaf, Tony Blair ficou desconfortável.
A ganhadora do prêmio Nobel da Paz e presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, defendeu em uma entrevista ao jornal inglês "The Guardian" uma lei que criminaliza os atos homossexuais, dizendo: "Nós gostamos de nós mesmos do jeito que somos". Falando junto com Tony Blair, visivelmente desconfortável com os comentários, Sirleaf disse: "Nós temos certos valores tradicionais em nossa sociedade que gostaríamos de preservar."
A legislação da Libéria estipula a "sodomia voluntária" como um delito punível com até um ano de prisão, mas dois novos projetos de lei propõem punir a homossexualidade com sentenças muito mais duras.
Segundo o jornal, Blair, em visita à Libéria como fundador da Iniciativa de Governança Africana (AGI, na sigla em inglês), instituição de caridade para fortalecer os governos africanos, se recusou a comentar as observações de Sirleaf. Nos mais de 10 anos como premiê britânico, ele foi reconhecido por lutar pela igualdade de direitos homossexuais.
"Uma das vantagens de fazer o que eu faço agora é que eu posso escolher as questões que trabalharei e as que não. Para nós, as prioridades em relação à energia, estradas, e empregos", disse ele.
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