Uma ação fiscal realizada pelo Grupo
Especial Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego (GEFM/MTE) libertou 55
trabalhadores que viviam em situação análoga a de escravo na Fazenda Porto
Alegre, em Tarauacá, no Acre. A ação foi realizada entre julho e agosto desse
ano e mobilizou vários órgãos inclusive a Polícia Federal (PF).
Os
trabalhadores não usavam Equipamento de Proteção Individual (EPI), não foram
submetidos a exames médicos e a nenhuma medida de saúde e segurança do
trabalho.
Segundo matéria publicada pelo MTE, os
trabalhadores resgatados realizavam derrubada de mata e roço para formação de
pasto na Fazenda. Entre eles estavam quatro menores, dois tinham 17 anos e dois
16 anos, que desempenhavam atividades proibidas pela Lista das Piores Formas de
Trabalho Infantil.
Segundo relatório da operação, os
resgatados trabalhavam sem registro em Carteira de Trabalho e Previdência
Social (CTPS) e dormiam em redes ou camas improvisadas. Os acampamentos eram
feitos com palha, lona plástica e madeira, sem paredes, portas ou janelas.
Foi verificado ainda que não tinham
instalações sanitárias, nem local adequado para preparo de alimentos dos
trabalhadores. A água não era encanada, apenas retirada de um igarapé com água
barrosa de coloração amarela parada há dias.
Os trabalhadores não usavam Equipamento de Proteção Individual (EPI), não foram submetidos a exames médicos e a nenhuma medida de saúde e segurança do trabalho. Além disso, eles compravam suas próprias ferramentas de trabalho.
Os trabalhadores não usavam Equipamento de Proteção Individual (EPI), não foram submetidos a exames médicos e a nenhuma medida de saúde e segurança do trabalho. Além disso, eles compravam suas próprias ferramentas de trabalho.
O empregador realizou o pagamento
das verbas rescisórias durante a ação no valor líquido de R$ 166 mil.
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