segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Caso inusitado ou de polícia ?

A guerra política no Jordão para eleição da mesa diretora Câmara de vereadores do município vem produzindo capítulos de dá inveja aos mais famosos produtores de ficção em tramas.

Começou quando a a base de situação que têm maioria simples (5 vereadores ) não chegaram a um entendimento rápido e municiou a oposição, que contando com 4 vereadores, (minoria) passou investir na possibilidade de aliciar ( com oferecimento de dinheiro) um vereador indígena filiado ao PCdoB

Segundo informações, quando o prefeito Elson Farias percebeu a armação, chamou o vereador que é filiado ao seu partido e tentou evitar a presença do parlamentar numa reunião da oposição, levando para um local isolado.

Os 4 vereadores da oposição realizaram a reunião sem a presença do presidente, do vice e secretário da Câmara e elegeram os membros da mesa diretora. Como não tinham maioria, os vereadores opositores resgataram o vereador indígena numa madruga e desceram Rio abaixo.

Segundo informações de pessoas que participaram da trama, o vereador chegou em Tarauacá na madrugada de sábado recebido na volta de cima do rio ( Bairro Ipepaconha) foi colocado num carro de vidros escuro e levado diretamente para uma casa em Feijó, onde passou o fim de semana confinado.

Segundo informações da mesma fonte, nesta noite de domingo, o índio mais um vez foi transportado para Tarauacá para assinar a ata para garantir de legitimidade de maioria da eleição da câmara.

Conclusão: Nessa peça trapaceira todos vão perder. Perde o prefeito, perde a oposição que usou recursos os mais espúrios e vai perder principalmente o vereador indígena, que será inevitavelmente expulso do partido.


Acho que esse episódio folclórico e grotesco merece investigação policial para se avaliar se houve conduta delituosa e punir quem cometeu.

Facebook: Jardy Lopes

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